Rio Open sofre novo desfalque com desistência de Musetti
- Raphael Favilla
- 17 de fev.
- 2 min de leitura

O ATP 500 do Rio de Janeiro perdeu mais uma de suas principais estrelas neste domingo. O italiano Lorenzo Musetti, número 16 do mundo e segundo cabeça de chave do torneio após a desistência de Holger Rune, anunciou sua retirada da competição devido a problemas na panturrilha.
Musetti, que já estava no Rio após abandonar nas quartas de final do ATP 250 de Buenos Aires, comunicou sua decisão um dia antes de sua estreia programada. "Infelizmente tenho que desistir este ano. Minha panturrilha ainda não está pronta para performar. É um azar, lamento não poder jogar este ano, mas espero voltar. Agradeço aos fãs brasileiros", explicou o medalhista de bronze dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A baixa do italiano representa o segundo grande desfalque para o torneio carioca, que já havia perdido Holger Rune antes mesmo do sorteio da chave. Com estas ausências, o Rio Open perde dois de seus principais atrativos para a edição 2025.
Italiano havia visitado projeto social de tênis e inspirado jovens atletas
Em uma tarde especial no último domingo, Lorenzo Musetti visitou o Projeto Tênis na Lagoa - Instituto Mirania Gomes Borges, uma iniciativa que completou 20 anos em 2024 e já beneficiou mais de cinco mil crianças no Rio de Janeiro.
O evento proporcionou momentos únicos para os 220 jovens atualmente atendidos pela iniciativa. Musetti interagiu com alunos de 6 a 18 anos, respondendo perguntas e participando de trocas de bola na quadra pública da Lagoa.
"É uma ideia muito legal esse projeto, um privilégio. Acho que o esporte pode mudar vidas, estou muito feliz em poder participar disso", destacou Musetti, que aproveitou para comentar sobre o fenômeno João Fonseca: "João é um cara muito legal, tem um grande potencial, meu conselho para ele é se divertir em quadra pois às vezes pode ser estressante quando todo mundo está falando sobre ele e ficar rodeado de pessoas que estão e que amam ele".
O impacto da visita foi sentido pelos jovens atletas, como relatou Maria Giulia, 14 anos, finalista do torneio Winners do Rio Open: "Foi maravilhoso conhecer ele, é um jogador muito bom. Ele mostrou pra gente que tem muita coisa além do esporte, não é só competir, não é só ganhar ou perder. Isso ajuda com as coisas da vida".
Alexandre Borges, coordenador e idealizador do projeto, celebrou o momento: "Acho muito importante pois aumenta a imaginação da criançada em querer jogar mais tênis, ter um ídolo por perto, um cara entre os 20 do mundo, dá mais ânimo. A garotada saindo da comunidade, praticando o esporte, ver um ídolo de perto, gente fina, ainda vestindo a camisa do Brasil e do nosso projeto foi muito bom".
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