Sinner cai no antidoping, mas é considerado inocente
- Raphael Favilla
- 20 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Nesta terça-feira, a Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA) anunciou uma notícia impactante no mundo do tênis: Jannik Sinner, o atual número 1 do mundo, testou positivo para a substância proibida clostebol, um agente anabólico banido pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Os testes foram realizados em março de 2024, durante o torneio de Indian Wells, onde Sinner foi semifinalista.
A ITIA informou que Sinner forneceu uma amostra em competição no dia 10 de março de 2024, que revelou a presença de um metabólito de clostebol em níveis baixos. Uma segunda amostra, coletada fora de competição oito dias depois, também resultou positiva para a mesma substância.
Após o resultado positivo para uma substância não especificada como o clostebol, uma suspensão provisória é normalmente aplicada. No entanto, Sinner apelou com sucesso contra essa suspensão provisória, permitindo-lhe continuar competindo, após solicitar a revisão de um presidente de tribunal independente nomeado pela Sport Resolutions.

Em sua defesa, Sinner explicou que a contaminação ocorreu devido ao uso de um spray de venda livre contendo clostebol por um membro de sua equipe de suporte, que estava tratando um pequeno ferimento. O tenista alegou que a contaminação transdérmica ocorreu enquanto o membro da equipe lhe fornecia massagens diárias e terapia esportiva entre os dias 5 e 13 de março.
O caso foi levado a um tribunal independente para uma análise detalhada dos fatos e comparação com decisões antidoping anteriores. Em uma audiência realizada no dia 15 de agosto de 2024, o tribunal determinou que não houve culpa ou negligência por parte de Sinner, resultando em nenhuma penalidade de inelegibilidade para o atleta.
Apesar da decisão favorável do tribunal, as regras de antidoping exigiram que os pontos de classificação e o prêmio em dinheiro que Sinner ganhou em Indian Wells fossem retirados. A ITIA declarou que não apelará da decisão, mas tanto a WADA quanto a Agência Italiana Antidoping (NADO Itália) ainda têm a opção de apelar.
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