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Atletas criticam punição branda ao doping de Sinner

A polêmica envolvendo Jannik Sinner repercutiu no mundo do tênis. Foi revelado nesta terça-feira um teste positivo do atleta italiano em dois exames antidoping realizados em março deste ano. Apesar disso, ele foi inocentado por um tribunal independente e passou sem maiores consequências, o que gerou revolta entre outros tenistas.


Nick Kyrgios disparou nas redes sociais: “Ridículo, seja acidental ou planejado. Você é testado duas vezes com uma substância proibida (esteroide), e não deveria ficar fora por 2 anos. Seu desempenho foi melhorado. Creme de massagem….sim, eu sei”, se indignou o australiano, questionando a versão apresentada por Sinner de contaminação cruzada.


Também não escondeu seu descontentamento o canadense Denis Shapovalov. “Regras diferentes para jogadores diferentes”, escreveu em uma primeira mensagem. “Não posso imaginar como estão se sentido agora todos os jogadores que foram suspensos por substâncias contaminadas”, acrescentou o ex-top 10 e atual 105º do mundo.


Jannik Sinner executa um golpe em torneio: italiano número um do mundo, flagrado em exame antidoping mas inocentado pela ATP, sofre críticas de colegas do circuito.
Ausência de punição ao caso de Sinner gera críticas de tenistas do circuito profissional da ATP.

“Imagine os jogadores que foram punidos porque faltaram três vezes aos exames, mas nunca testaram positivos”, emendou Lucas Pouille na mensagem de Shapovalov. O francês já havia sido enfático em outro post no X (Twitter). “Talvez devessem parar de nos considerar idiotas, certo?”, escreveu o tenista de 30 anos, em alusão à suspensão do sueco Mikael Ymer.


No ano passado, Ymer ganhou as manchetes ao anunciar a aposentadoria precoce depois de ser suspenso por 18 meses por faltar em três testes antidoping nos últimos 12 meses. Ele depois voltou atrás e disse que retornará ao circuito, mas está suspenso desde 16 de julho de 2023 e só poderá voltar a competir após o dia 17 de janeiro de 2025.


Logo no título o comunicado destaca que Sinner foi inocentado de qualquer irregularidade pelo tribunal independente. Na sequência, explica que o italiano foi notificado de que havia testado positivo para um metabólito da substância clostebol e destaca que o positivo por para “menos de um bilionésimo de grama”.


Time italiano solta comunicado após repercussão 




Assim que a Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA) revelou que o atual número 1 do mundo Jannik Sinner testou positivo duas vezes para a substância proibida clostebol, sendo considerado inocente por um tribunal independente, o italiano soltou um comunicado contando sua versão.


A publicação do time do italiano explica sua versão de como acontece a contaminação cruzada. “Seu personal trainer comprou um produto, facilmente disponível sem receita em qualquer farmácia italiana, que ele deu ao fisioterapeuta de Jannik para cuidar de um corte no dedo do fisioterapeuta. Jannik não sabia de nada disso, e seu fisioterapeuta não sabia que ele estava usando um produto contendo clostebol”.


“O fisioterapeuta tratou Jannik sem luvas e, juntamente com várias lesões de pele no corpo de Jannik, causou a contaminação inadvertida”, complementou o comunicado, destacando que Jannik cooperou totalmente com a investigação da ITIA desde o início e reforçando que o tribunal Independente decidiu que ele é inocente e não teve culpa.


Sinner reconhece a importância das rígidas regras antidoping da ITIA para a proteção do esporte. “Agora vou deixar esse período desafiador e profundamente infeliz para trás. Vou continuar a fazer tudo o que puder para garantir que continuo a cumprir o programa antidoping da ITIA e tenho uma equipe ao meu redor que é meticulosa em sua própria conformidade”, falou o número 1 do mundo.

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