ATP avalia ajustes no calendário e possível recompra de torneios menores
- Raphael Favilla

- há 6 horas
- 2 min de leitura
A ATP segue avançando nos planos para lançar um novo Masters 1000 a partir de 2028, fruto da parceria com a SURJ Sports Investment, empresa ligada ao Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita. O acordo, anunciado recentemente, ainda levanta dúvidas: a entidade não confirmou a data exata, a cidade-sede nem o local do torneio.
De acordo com o jornal The National News, a ATP estuda recomprar licenças de alguns torneios menores, das categorias 250 e 500, para aliviar o calendário e abrir espaço ao novo evento. A mudança atingiria, sobretudo, o mês de fevereiro, período previsto para a realização do Masters saudita.
Ajuste de rota: menos torneios em fevereiro
Hoje, o circuito distribui torneios de fevereiro em quatro regiões:
Europa, com eventos em quadras cobertas como Rotterdam e Montpellier;
América do Norte, com Dallas, Delray Beach e Acapulco;
Oriente Médio, com Doha e Dubai;
e América do Sul, com as etapas de Buenos Aires, Rio de Janeiro e Santiago.

O presidente da ATP, Andrea Gaudenzi, defende que o mês de fevereiro seja concentrado apenas em América do Sul e Oriente Médio.
“Ter uma presença na América do Sul e no Oriente Médio é um objetivo, mas executá-lo é um desafio”, afirmou Gaudenzi.
Segundo o dirigente, a ideia é manter o foco nessas duas regiões durante o período e redistribuir os demais torneios para datas mais adequadas no calendário, evitando a atual sobrecarga de viagens e eventos consecutivos.
Torneio terá formato próprio e status opcional
O novo Masters 1000 saudita não será obrigatório para os jogadores — assim como Monte Carlo, ele será um dos poucos torneios da categoria com essa exceção.
Diferente dos eventos mais recentes da série, que adotaram formato de 12 dias, o torneio da Arábia Saudita será disputado em uma semana, com chave de 56 jogadores.
A estreia do evento representará a primeira incursão da Arábia Saudita na elite do circuito masculino, consolidando a estratégia de expansão global da ATP em parceria com investidores do Oriente Médio.
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