SP Open: Tiantsoa Rakotomanga conquista seu primeiro WTA
- Da redação

- 14 de set.
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Francesa de apenas 19 anos superou a indonésia Janice Tjen na final na Quadra Central Maria Esther Bueno
A jovem francesa Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah é a campeã de simples da primeira edição do SP Open. Ela conquistou o maior título da carreira neste domingo, na Quadra Central Maria Esther Bueno, ao vencer a final contra a indonésia Janice Tjen. Contra uma adversária que ainda não havia perdido sets no torneio, a francesa saiu vencedora por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1h26.

Disputando apenas seu terceiro torneio de elite no tênis, Rakotomanga Rajaonah completou a ascensão com o primeiro troféu. Ela jogou a primeira rodada de Roland Garros como convidada da organização, chegou às quartas de final no WTA 250 de Rouen, na França, mas foi em São Paulo que chegou ao primeiro título neste nível.
Após mostrar um belo tênis durante todo o torneio, na final deste domingo ela chegou ao título no Parque Villa-Lobos, com mais um ponto bonito, fechando o duelo com um lob contra Tjen.
Com seu primeiro título da carreira em solo brasileiro, a francesa destacou que o país terá sempre um lugar em seu coração, assim como Neymar, que depois explicou ser admiradora.
"Ainda não consigo acreditar. Era um título que eu queria muito conquistar. Estava muito nervosa hoje de manhã, mas consegui relaxar durante a partida e aproveitar o momento. Venho de uma longa trajetória, então esse troféu sempre terá um lugar especial no meu coração", disse após a premiação.
"É especial para mim. Brasil sempre terá um lugar especial no meu coração, com certeza. E o Neymar também!", completou.
Durante a entrevista coletiva, a tenista francesa lembrou que esteve a um ponto de ser eliminada na primeira rodada do SP Open e o aprendizado que leva do torneio brasileiro.
"Uma partida pode mudar tudo. Até mesmo um único ponto pode mudar tudo. Esse é o tênis — você precisa continuar lutando sempre", disse Rakotomanga Rajaonah.
"Estava muito nervosa! Eu não me sentia muito bem quando acordei, mas na verdade tinha dormido bem. Acho que sonhar com a partida me deixou ansiosa. Mas consegui controlar o nervosismo com a ajuda da minha equipe e foquei apenas em mim antes de entrar em quadra", completou.
Vice-campeã, a indonésia Janice Tjen não havia perdido nenhum set até a final do SP Open e analisou a semana que teve em São Paulo e os aprendizados que leva da passagem pelo Brasil, também destacando o nível de jogo da adversária na decisão.
"Acho que, no geral, foi uma semana muito boa para mim. Claro que é um pouco triste não ter conseguido a vitória hoje, mas ainda assim há muitas coisas positivas para levar dessa experiência. Quero aprender com o que aconteceu e seguir em frente", disse Tjen.
"Não fiquei surpresa, porque há uma razão para ela estar na final. Ela estava perdendo por 5-1 no terceiro set da primeira rodada e conseguiu virar. Depois venceu boas adversárias até chegar aqui. Isso mostra que ela tem algo especial. Hoje, ela jogou muito bem e eu não consegui sair da pressão que ela me colocou. Vou tentar aprender com isso", completou.

A atleta da Indonésia também disse querer voltar na próxima edição do WTA da maior cidade das Américas.
"Esse torneio é mais importante do qualquer outro que eu já joguei. Com certeza, me ajudou bastante a melhorar meu ranking e a chegar mais perto do Top 100, o que vai abrir portas para torneios maiores. Isso vai me ajudar muito. Eu realmente gostei de estar aqui. O torneio foi muito bem organizado e todos foram muito receptivos. Seria ótimo poder voltar no ano que vem", concluiu.
Diretor do SP Open faz balanço positivo e projeta crescimento para 2026
A primeira edição do SP Open termina com balanço positivo após nove dias de jogos no Parque Villa-Lobos em um evento que marca o renascimento do tênis feminino na cidade de São Paulo, na volta de um evento WTA 250 ao Brasil. Esta é a avaliação de Lui Carvalho, diretor do torneio, que concedeu entrevista coletiva neste domingo antes da final.

O sucesso da primeira edição, com mais de 33 mil espectadores presentes, ajuda na projeção dos próximos passos do WTA da maior cidade das Américas, visando melhorias para 2026.
"O balanço é bem positivo. O torneio marca o renascimento do tênis feminino em São Paulo e no Brasil com um WTA. O público compareceu em massa, o feedback que a gente tem recebido é super positivo em relação ao parque, à estrutura montada, aos jogos, a atmosfera principalmente", disse Lui.
"É um passo super importante para continuarmos nessa reconstrução do tênis feminino no que diz respeito a granes eventos e os nossos planos que são ambiciosos para o futuro. A gente está bem feliz com esta primeira edição e já contando os dias para 2026", completou.
Entre os pontos mais elogiados, Lui apontou justamente o parque e a localização para o evento. Ele também destaca o desejo de aumentar a capacidade de público para o SP Open em 2026.
"Os pontos altos foram o parque e a localização. Muito elogiados, desde a entrada, onde já tinha equipe recebendo todo mundo com sorriso no rosto, até a ambientação geral. O clima ajudou, claro, mas o paisagismo do parque, ter uma quadra de tênis dentro do bosque… tudo isso colaborou. A relação com o parque foi excelente. Isso é vital para que as coisas aconteçam de forma tranquila", disse Lui.
"Precisamos revisar a capacidade, pois há demanda para mais público. Também temos pequenas melhorias de serviços e acesso para implementar. A central tem capacidade para mais público, mas a quadra 1, onde jogaram as brasileiras, ficou lotada. Precisamos corrigir isso. É um desafio parecido com o do Rio Open, quando os duplistas jogam fora da central. Vamos encontrar uma solução", concluiu.
Fonte - Assessoria de Imprensa do SP Open
Fotos: Fotojump
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Ótimo texto 👏👏👏 melhor só se fosse a Bia campeã 🙏 seguimos na torcida 💪