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Bia reencontra confiança e volta às quartas em Estrasburgo

Beatriz Haddad Maia comemora vitória em Estrasburgo, França
Foto: Michel Grasso/Internationaux de Strasbourg

Beatriz Haddad Maia está de volta às quartas de final do WTA 500 de Estrasburgo, na França, mostrando sinais claros de recuperação em um dos momentos mais delicados de sua carreira. A número 1 do Brasil e atual 23ª do ranking mundial venceu nesta quarta-feira (21) a jovem americana Ashlyn Krueger, de 21 anos e 37ª do mundo, por 7/6 (7-3) e 6/3, em uma atuação sólida e cheia de personalidade no saibro francês.


O triunfo marca a segunda vez em 2025 que Bia consegue duas vitórias seguidas — a última havia sido no Australian Open, em janeiro. Desde então, a paulista de 28 anos vinha enfrentando uma sequência de derrotas e queda no ranking, além de lidar com questões pessoais que afetaram seu desempenho. A vitória sobre Krueger, que já foi campeã em Osaka no fim de 2023 e finalista em Abu Dhabi nesta temporada, é um alívio e um sinal de que a confiança está voltando no momento certo, às vésperas de Roland Garros.


O jogo foi marcado pelo equilíbrio no primeiro set, com Bia abrindo vantagem, sofrendo a virada, mas mostrando resiliência para buscar o empate e dominar o tiebreak. Mesmo com menos winners (11 a 20), a brasileira foi mais consistente, cometendo apenas 10 erros não forçados contra 18 da rival. No segundo set, Bia manteve o controle, variou bem o jogo com curtinhas e ângulos, e aproveitou a instabilidade da americana para fechar a partida em 1h49.


Com a vitória, Bia repete a campanha do ano passado em Estrasburgo e já defende 108 pontos no ranking. Agora, ela terá pela frente a americana Emma Navarro, número 9 do mundo e segunda cabeça de chave, que venceu a russa Anna Blinkova. O histórico entre Bia e Navarro está empatado em 2 a 2, com a brasileira levando a melhor no torneio francês em 2023, mas sofrendo uma derrota recente em Stuttgart. Contra Blinkova, Bia tem vantagem de 3 a 1.


Após a partida, Bia destacou a importância do trabalho mental e da resiliência:


"Nunca é fácil, é tênis. Sei que ela é uma jogadora muito boa, agressiva, saca bem. Eu estava tentando jogar ponto a ponto, independente do placar, focada em mim. Estou feliz por ter mais uma chance de jogar meu melhor tênis amanhã e curtir um pouco mais de Estrasburgo."

E completou:

"A chave é trabalhar duro, estar presente e não se frustrar quando as coisas não vão bem. O tênis está cada vez mais agressivo, precisamos entender isso e nos adaptar. Toda jogadora aqui está em alto nível. Estava me preparando 100%. A chave é essa: trabalhar duro e estar presente."


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