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Efeito João Fonseca? Ronaldo Fenômeno anuncia investimentos em tênis e pádel

Durante evento em São Paulo na última semana, Ronaldo Fenômeno lançou um plano ousado que marca uma guinada decisiva em sua trajetória esportiva e empresarial: o pentacampeão decidiu migrar seus investimentos do futebol para as modalidades com raquete, com foco no tênis e no pádel.


A proposta é ambiciosa: construir centenas de quadras de tênis e de pádel em todo o Brasil nos próximos anos. Ele justificou a iniciativa:


“Vamos aproveitar o hype do João Fonseca, ele tem dado uma esperança para o povo brasileiro no tênis. A gente cresceu vendo o Guga ganhando tudo e é um esporte que sempre foi elitizado. Então, queremos popularizar, levar para as comunidades e deixar um esporte mais democrático.”

Ronaldo também afirmou que é apaixonado por essas modalidades e que prefere o ambiente do tênis: “não tem aquela pressão de torcedor invadindo o CT, não tem a loucura que o futebol tem. Vou investir muito nos próximos três anos nessas duas modalidades.”, contou o ex-campeão, que já foi sócio da SAF do Cruzeiro e acionista do Real Valladolid, mas vendeu suas participações nos últimos tempos.


O anúncio marcou uma virada simbólica para Ronaldo. Segundo reportagem de O Tempo, ele disse que não planeja voltar a investir no futebol, pelo menos por enquanto, e fez críticas duras ao ambiente futebolístico: “O futebol está muito violento. O torcedor se sente num direito absoluto de invadir o CT, quebrar carro dos jogadores, quebrar estádio. Isso é cultural no Brasil… esse compromisso com meu dinheiro eu não vou fazer mais.”



A ideia de Ronaldo agora é canalizar esforços para tornar práticas esportivas com raquete mais acessíveis, especialmente em regiões onde faltam quadras. Em entrevista ao site Diário do Tênis, foi revelado que Ronaldo já articula parcerias com sua agência, a Oddz, para viabilizar projetos de construção de quadras, inclusive algumas delas já devem ser inauguradas ainda este ano.


O momento não poderia ser mais oportuno. O tênis brasileiro vive um surto de entusiasmo graças ao desempenho meteórico de João Fonseca, que tem gerado forte repercussão nas redes sociais e nas manchetes esportivas. Ronaldo fez questão de mencionar esse impacto como um dos fatores que o motivaram: “Esse menino tem dado esperança aos brasileiros no tênis. A gente cresceu vendo Guga vencer tudo.”


Ronaldo Nazário, O Fenômeno, pretende investir em tênis e pádel

A meta de Ronaldo é construída sobre dois pilares simultâneos: democratização do acesso e expansão geográfica. Ele destaca que muitos municípios e bairros brasileiros sequer dispõem de quadras adequadas, enquanto países como Espanha e Itália já ostentam milhares de quadras de pádel. Ele acredita que o Brasil pode trilhar o mesmo caminho se houver infraestrutura e investimento local. Em sua fala no evento, ele fez projeções claras: “Daqui até o fim do ano, a gente já deve ter algumas coisas prontas, inauguradas inclusive. Mas, no ano que vem, a gente quer fazer umas 100 quadras de tênis e 100 quadras de pádel.”


Esse tipo de movimento é parte de uma tendência global: ex-atletas de outras modalidades se aproximam de esportes com raquete, seja investindo, seja competindo. No caso do pádel, vemos ex-craques de futebol assumindo quadras ou somando licenciamentos profissionais. Por exemplo, o ex-jogador holandês Arjen Robben recentemente entrou de vez no circuito profissional de pádel, já competindo em torneios FIP. Ele chegou a construir uma quadra em sua casa e conseguiu licença profissional com o intuito de promover o esporte em seu país natal. Sua trajetória tem chamado a atenção da mídia especializada como um dos exemplos de transição bem-sucedida entre esportes de alto nível.


Resta ver se o plano vai encontrar terreno fértil — como formação de técnicos, aceitação local, manutenção e modelo de gestão de quadras —, mas já há um simbolismo forte: um dos maiores ídolos do futebol brasileiro está apostando em tornar o tênis e o pádel mais universais. A frase dele no evento resume bem esse espírito: ele quer transformar algo que foi elitizado em um esporte de todos. Se conseguir converter expectativa em realidade, pode redefinir o mapa esportivo brasileiro nos próximos anos.

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