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São Paulo volta ao circuito mundial com WTA 250 após 25 anos


Beatriz Haddad Maia

O tênis feminino brasileiro está em festa: São Paulo foi confirmada como sede de um torneio WTA 250, o SP Open, que acontecerá entre 6 e 14 de setembro de 2025 no Parque Villa-Lobos. A notícia marca o retorno da capital paulista ao calendário oficial da WTA após um hiato de 25 anos e encerra um jejum de quase uma década sem torneios desse nível no país.


A última vez que o Brasil recebeu um WTA 250 foi em 2016, quando o Rio Open e o torneio de Florianópolis deixaram o circuito. Já São Paulo não sediava um evento da categoria desde o ano 2000, o que torna o SP Open um marco para a modalidade e para os fãs de esportes de raquete.


O torneio será disputado em quadras rápidas e terá uma estrutura robusta: 32 tenistas na chave principal, 24 no qualifying e 16 duplas. O qualifying acontece nos dias 6 e 7 de setembro, enquanto a chave principal vai de 8 a 14. A organização ficará a cargo da IMM, empresa que também promove o Rio Open e o GP de Fórmula 1 em São Paulo.


O prefeito Ricardo Nunes celebrou a conquista:


"O São Paulo Open é mais um grande evento internacional que conseguimos conquistar para a Cidade de São Paulo. Além de lazer de qualidade, o SP Open vai proporcionar outros benefícios diretos e indiretos para toda população. A presença de grandes atletas, com certeza, vai estimular a prática do tênis, contribuindo para o surgimento de novos campeões."

Alan Adler, CEO da IMM, reforçou a ambição do evento:


"Sempre tivemos o desejo de promover uma competição feminina de alto nível, reunindo grandes jogadoras. Agora, graças ao apoio da Prefeitura e de importantes marcas, vamos realizar esse sonho. A ambição é oferecer ao público grandes jogos, além de lazer e entretenimento de qualidade. Com isso, em pouco tempo, vamos consolidar o SP Open como um dos principais eventos esportivos da América do Sul."

O retorno de um WTA 250 ao Brasil é resultado de anos de negociações e desejo do público e dos organizadores. Desde que o Rio Open deixou de ter chave feminina e Florianópolis saiu do calendário, o país ficou órfão de grandes eventos do circuito feminino. Agora, com o SP Open, São Paulo se reposiciona como polo do tênis sul-americano, oferecendo oportunidade para atletas locais brilharem em casa e para o público se reconectar com o tênis de alto nível.



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